ALMEJAMOS
O PODER? MAS REALMENTE O QUEREMOS?
Hoje, ano de 2023, após mais de 2000 anos de história do maior acontecimento da humanidade, onde culminando na “plenitude dos tempos” (Gálatas 4:4 ARC), Deus revela-se plenamente para a sua criação, enviando seu Filho para nascer como um de nós, deixando toda a sua majestade, e revelando ao Pai que até então era visto apenas por sombra e reflexo, tendo nEle a “plenitude de Deus” (Colossenses 2:9 ARC), mostrou-nos essa plenitude e pagou o resgate para reconciliação com toda a humanidade, através de sua morte na cruz, dando-lhes acesso a “salvação” e a “vida eterna” que já antes preparou, antes ainda da fundação do mundo, “estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo.”. (Efésios 2:12-13 ARC).
“No
princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele
estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele
nada do que foi feito se fez. Nele, estava a vida e a vida era a luz dos
homens; e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.”
(João 1:1-4 ARC).
Tendo
retornado aos céus, ao trono de seu Pai, o Senhor Jesus comissionou aos que escolheu
como representantes aqui nessa terra, para anunciar a vinda do Reino de Deus,
um reino que destronará os reinos das trevas deste mundo, homens e mulheres libertados
para anunciar “as virtudes dAquele que os chamou” (1 Pedro 2:9 ARC).
Não
deixando a sua obra sem um Guia como Ele (João 14:26 ARC), ou sem um
Tutor, mas enviando lá do alto a promessa do Pai (Lucas24:49 ARC), O
Espírito Santo. O Espírito da adoção de Filhos (Romanos 8:15 ARC), pelo
qual Deus nos confirma e nos sela para o dia da Redenção (Efésios 4:30 ARC),
ao qual num piscar e abrir de olhos nos encontraremos com o Senhor nos ares,
para estarmos para sempre com Ele (1 Tessalonicenses 4:17 ARC).
Mas
o que nos confirma convosco em Cristo e o que nos ungiu é Deus, o qual também
nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações. (2
Coríntios 1:21-22).
Temos então em nossa peregrinação que lutar
contra um reino invisível, onde a batalha não utiliza as armas que estamos
acostumados a usar, armas naturais e carnais.
“porque não temos que lutar contra carne e
sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os
príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade,
nos lugares celestiais.” (Efésios 6:12)
“Porque
as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para
destruição das fortalezas;” (2 Coríntios 1:4
ARC).
Estamos
prestes a vivenciar o último e glorioso evento antes que o Reino de Deus seja
estabelecido sobre a terra, um Reino de Paz, mas antes que tudo ocorra, o
Senhor Jesus ensinou que haveria momentos ainda em que essa terra teria o
governo do mal, mas que durante esse governo Deus julgaria a terra, e nos falou
sobre “as bodas do cordeiro” onde prometeu cumprir a promessa de
buscar a sua noiva e que ela evitaria “as coisas que hão de acontecer ao
mundo”, um tempo terrível e de grandes calamidades, e depois um
julgamento onde os mortos e os vivos responderão e serão condenados ao inferno
e no fim ao lago de fogo e enxofre.
“Não
tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Antes, tenham
medo daquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no inferno.”
(Mateus 10:2)
Diante
de tão terrível futuro, a Salvação é proposta por Deus em Jesus Cristo “E
em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há
dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” (Atos 4:12).
Tendo
nos comissionado a essa missão, o Senhor nos prometeu Poder para realizá-la, “quando
o Espírito Santo descer sobre vocês, vocês receberão poder” (Atos 1:8),
prometeu também estar conosco “todos os dias, até a consumação dos
séculos” (Mateus 28:20), essas dentre outras tantas preciosas
promessas para que fossemos “por todo o mundo” (Marcos 16:15), e pregássemos a todas as criaturas.
“Eles,
pois, saindo, pregaram por toda parte, cooperando com eles o Senhor, e
confirmando a palavra com os sinais que os acompanhavam.” (Marcos
16:20)
Mas
como então tem nos faltado esse Poder em nossa geração?
Ele
prometeu estar conosco. Temos estado com Ele?
Consideramos
as vezes uma atitude extrema para que neguemos ao Senhor Jesus, como por
exemplo com uma arma apontada para nossa cabeça dizendo: “Negue ou morra”, mas
nossa atitude diante das circunstâncias simples da vida é que tem demonstrado a
forma como nos portamos diante de Deus, e a forma como dEle receberemos sua
presença e vida.
“Mas
qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai,
que está nos céus.” (Mateus
10:33 ARC).
Indagamos
por muitas vezes a forma que Deus trabalhará em nossas vidas e atuamos de forma
passiva esperando que Ele faça o que não teríamos coragem de fazer por Ele. Mas
conforme a sua justa medida, Ele se fará conforme a medida da fé, conforme
ousarmos diante dEle
“Com
o benigno te mostrarás benigno; e com o homem sincero te mostrarás sincero; com
o puro te mostrarás puro; e com o perverso te mostrarás indomável.”
(Salmos 18:25-29 ARC).
Não
temos sido fiéis no pouco e almejamos muito (Mateus 25:21 ARC), mas não
recebemos porque a nossa cobiça e desejo tem mais a ver com nós mesmos do que
com a glorificação do Nome do Senhor, pedimos e não recebemos porque pedimos
mal (Tiago 4:3 ARC).
“Este
povo honra-me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.” (Mateus
15:18)
Essa
foi a Palavra de Deus que me veio ao coração após ter participado de um culto
extremamente avivado, daqueles que ouvimos Deus falar. Porém a mensagem não
saiu da porta da igreja, saindo já estávamos novamente imersos em nossas
próprias vontades e desejos. Planos de emprego, trabalho, prazeres diversos
para satisfazermos nós mesmos as nossas necessidades.
Ele
prometeu confirmar a sua Palavra com Poder. Temos vivenciado esse Poder?
“A
minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de
sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder.” (1
Coríntios 2:4 ARC),
Quando
João enviou seus discípulos até o Senhor a resposta não foi como hoje daríamos.
Se fosse hoje muito seria dito para justificar a nossa ineficiência e nossa
ausência da presença e do Poder de Deus. Chegamos ao ponto até de dizer que
Deus não quer fazer. Mas vejamos a resposta do Senhor:
“E
Jesus, respondendo, disse-lhe: Ide e anunciai a João as coisas que ouvis e
vedes: Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos
ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho. E
bem-aventurado é aquele que se não escandalizar em mim.” (Mateus
11:4-6 ARC).
O
Senhor não buscou explicar quem Ele era, mas demonstrou quem Ele era. Mas ainda
assim podemos ser tentados a justificar a nós mesmos “Mas Jesus era Jesus né?”.
Não corra o risco de fazer isso, “...Sempre seja Deus verdadeiro, e todo
homem mentiroso...” (Romanos 3:4 ARC). Jesus não foi ou era, Ele é.
Ele
foi como prometeu. Enviou o Espírito Santo como prometeu. E nós? Temos vivido
realmente como sendo Ele o Senhor das nossas vidas? Ou apenas vivemos a religião
que fala sobre Jesus? O honramos com nossos lábios, mas e nosso coração? (Romanos
3:4 ARC), nossa vida demonstra nossas palavras? Ou somente dentro da igreja
temos tido a fé por meio de palavras que persuadem nosso entendimento?
Ele
prometeu dar-nos o Seu Espírito Santo. Realmente O Recebemos quando cremos?
Esse
foi o questionamento do apóstolo Paulo ao se encontrar com os Efésios. Ao que
responderam, “...nem sequer ouvimos falar que o Espírito Santo é dado...”
(Atos 19:2). Dificilmente algum de nós poderá afirmar da mesma forma.
Pois não só ouvimos como temos relatos daqueles que O receberam, temos a clara
Palavra de Deus e a soberania das escrituras e biografias e relatos do que Deus
tem feito ao longo destes séculos.
Não
devemos julgar aos outros, mas podemos e devemos julgar a nós mesmos. Será que
somos tão relapsos ao ponto de aceitar qualquer tipo de doutrina acerca do
Espírito Santo e não nos despertaremos para o fato de que Ele é tão vivo e real
quanto cada um de nós? Será que não nos incomodará o que temos vivido, tão
longe das páginas de Atos e tão próximo da apostasia dos últimos dias?
Mas
louvo a Deus porque suas ricas e grandiosas promessas não são excludentes ao
nosso tempo e nem a determinada classe de pessoas, mas a promessa repousa para
os nossos “...últimos dias...” (Atos 2:17 / Joel 2:28) e diz
respeito à “...tantos quantos o nosso Senhor chamar...” (Atos 2:29) e
tão pouco podem ser impedidas pelo estado pecaminoso de nossa geração, “... Mas
para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça e salvação trará
debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como os bezerros do cevadouro...”
(Malaquias 4:2)
Ele
não pode mentir. O que podemos esperar dEle?
“E
estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão
novas línguas; 18 pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera,
não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.”
(Mateus 16:17-19 ARC).
“Ora,
o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à
direita de Deus. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes,
cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se
seguiram. Amém!” (Marcos 16:19-20)
“Na
verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que
eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.” (Romanos
3:4 ARC).
E
agora? O que você pode fazer hoje?
Ao
longo da história da Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo, desde o século
primeiro até hoje o Senhor tem derramado o seu Poder e demonstrado a sua glória
na Igreja.
"Dobra-me"
A oração que iniciou o Avivamento em Gales. Tem um sentido mais amplo do que
nosso vocabulário pode expressar, ele engloba entrega, rendimento, "morrer
para si mesmo", para que a Vida do Senhor possa habitar em nós
Se
por um lado precisamos morrer para nós mesmos, deixando de fazer conforme a
nossa vontade. Por outro não podemos ser omissos e esperar que Deus faça aquilo
que não queremos fazer.
Existe
um mundo perdido e oprimido pelo reino das trevas, cujo único remédio é a
chegada do Reino de Deus
Davi
foi um homem que Deus usou para ser chefe do seu povo, tirando-o de uma tarefa
simples que fazia com devido cuidado (1 Crônicas 17:7) A função das
malhadas era proteger o rebanho das brancas dos ataques dos predadores, do urso
e do leão. Elas ficavam a margem do perigo e as brancas ficavam longe, em segurança.
A lã branca representava a riqueza que ela gerava aos seus cuidadores.
Davi
não seria considerado culpado se perdesse alguma malhada. Elas serviam para
isso. A preocupação era não perder uma branca. Mas Davi tomou seu ofício a
sério. Ele se colocava após as malhadas. Para protegê-las também. Arriscando a
própria vida. Esse é parte do princípio que tem vindo ao meu coração. Temos que
estar dispostos a enfrentar os desafios que forem necessários pelo Reino de
Deus. Sejam na esfera de trabalho, familiar e até mesmo religiosa. Fazer aquilo
que precisamos fazer para Honrar
ao Senhor independente das convenções atuais.
Se te mostrares frouxo no
dia da angústia a tua força será pequena. E assim por diante o Senhor sempre se
mostra na medida que nos rendemos a Ele.
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