“SEU
LUGAR É O CÉU” (APOCALIPSE 21:1-8)
PR. WESLEY FRANÇA
Introdução:
1. O Cristianismo é religião da esperança. O céu não apenas
nosso destino, mas também nossa origem. Nós somos de lá.
2. Entendemos que nossa pátria não é aqui, nossa pátria é o céu
nosso lar é o céu.
3. Aqui caminhamos estamos em viagem a caminho de casa como diz
Dr. Billy Graham.
4. John Bunyan no seu livro: “O Peregrino” Aqui nós estamos de
Jornada.
5. Pregar sobre o céu não um tema muito popular, parece esta
mensagem não tão aceita porque os homens querem construir seu império aqui
mesmo, enterrar seu tesouro aqui mesmo, mas falar do céu é algo tão bendito que
levou o primeiro-ministro da Inglaterra no século passado a afirmar que a
decadência da Inglaterra se devia ao fato não se ouvir mais nos púlpitos
pregações sobre o inferno e sobre o céu.
6. Nós precisamos entender isso há um inferno que precisamos
fugir, fugir da ira vindoura e a um céu que devemos desejá-lo ardentemente e
recebê-lo como herança.
7. Pregar sobre este assunto não pregar sobre algo distante,
fora da nossa realidade não, refletir sobre o céu tem implicações práticas
daqui e agora.
Mas
antes de argumentar porque seu lugar é o céu gostaria de trazer os motivos no
qual nos mostra que nosso lugar não é na terra e menos ainda o inferno.
Nossa
Habitação na Terra é temporal e momentânea, não eterna.
1. Todos sabemos que a nossa vida nessa terra é passageira. Não
estaremos aqui por muito tempo. Em Tiago 4.14 lemos: “Vós não
sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina
que aparece por instante e logo se dissipa.” A grande maioria acha que
é algo mórbido pensar e falar sobre a morte. Mas na verdade é uma grande tolice
passar pela vida negando ou evitando a morte e a eternidade. Salomão nos ensina
em Eclesiastes 7.2: “É melhor ir a uma casa onde há luto do que ir
a uma casa onde há festa, pois onde há luto lembramos que um dia também vamos
morrer. E os vivos nunca devem esquecer isso.”
2. “Amados, exorto-vos (peço-vos), como a peregrinos e
forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências da carne, as quais combatem
contra a alma;” 1 Pedro 2.11. A Palavra de Deus diz-nos que somos
forasteiros e peregrinos neste mundo. Isto significa que este mundo não é a
nossa casa. Não pertencemos a este mundo. Para compreender isso melhor vamos
ver um exemplo: digamos que embarcaste num avião para um país estrangeiro e
desconhecido para ti e, hipoteticamente vais permanecer neste país. Tu és um
estrangeiro e um estranho naquele país. Não entendes a língua que as pessoas
falam. Não compreendes o que está escrita nos jornais deles. Ligas a TV mas
rapidamente desligas porque não compreendes nada. É tudo estranho para ti. Tu
és um estrangeiro e um estranho naquele país. A Palavra de Deus diz-nos a mesma
coisa acerca da nossa condição na terra. Se, no entanto, e continuando com o
mesmo exemplo, começas a falar a mesma língua que se fala no país, ouvires as
notícias deles e vires os mesmos programas da TV, falas dos mesmos assuntos que
eles e a fazes o mesmo que eles, já não és mais um estranho ou estrangeiro
neste país, acabas por estar integrado naquele país e tornas-te parte dele. O
mesmo acontece conosco, Cristãos, se não vigiarmos. A Palavra de Deus diz-nos
que somos estranhos e; estrangeiros neste mundo. Não é suposto que nos
conformemos (moldemos) a este mundo, que partilhemos os mesmos interesses do
mundo, que nos comportemos da mesma maneira que o mundo se comporta, vimos o que
eles veem, tenhamos a mesma visão e os mesmos interesses que o mundo tem. Somos
estranhos e estrangeiros aqui e não estamos aqui para nos conformar, ajustar,
condizer, resignar ou integrar neste mundo. (Romanos 12:2) isto é: ter a
mesma “forma” que o mundo tem. (é isto o que significa “conforma”).
3. É triste, mas muitos de nós não se consideram ser assim.
Muitos de nós têm investido tanto no mundo e estão tão interessados no que está
a acontecer no mundo – “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a
amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser
amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” Tiago 4:4.
4. “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a
ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros
no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam
nem roubam”. Mateus 6:19,20.
5. Podemos encontrar esta expressão “o mundo jaz no
maligno” em 1 João 5:19. A Bíblia ensina que o “mundo jaz no
Maligno” porque todos que vivem no pecado, separados de Deus, estão debaixo
da escravidão do diabo. Por causa do pecado, o mundo está contaminado pelo mal.
Mas o diabo não tem poder absoluto sobre o mundo, porque Deus continua sendo
soberano sobre todas as coisas. Somente podemos ficar livres do poder do diabo
e do pecado através de Jesus.
6. Esta terra atual não é nosso lar permanente pois será destruída.
- “mas os céus e a terra de agora, pela mesma palavra, têm sido guardados
para o fogo, sendo reservados para o dia do juízo e da perdição dos homens
ímpios.” 2 Pedro 3.7. Entretanto,
“o Dia do Senhor virá como ladrão, no qual os céus desaparecerão ao som
de um terrível estrondo, e os elementos se desintegrarão pela ação do calor. A
terra e toda obra nela existente serão expostas ao fogo.” 2 Pedro 3:10
7. “aguardando o Dia do Senhor e apressando a sua vinda.
Naquele Dia, os céus se dissolverão pelo fogo, e todos os elementos, ardendo,
se dissiparão com o calor.” 2 Pedro 3:12.
O
Inferno não é o seu Lugar.
Então
ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: “Malditos, apartem-se de mim
para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos.” Mateus 25:41.
1. Por três vezes no texto, Jesus adverte aos discípulos: “melhor
é para ti entrares na vida-reino de Deus – aleijado, coxo e cego – do que ires
para o inferno” (v. Marcos 9. 43, 45, 47). A cada advertência
Jesus também acrescenta algo sobre o inferno: “para o fogo que nunca se
apaga [ARA- inextinguível] (2x)” seguida de outro qualificativo: “onde
o seu bicho não morre”
2. O inferno é um lugar real – Jesus diz que as pessoas “vão
para o inferno”. O verbo (eiseltein) usado implica em “deslocar-se” ou
“separar-se”. No nosso texto usa-se com a preposição (eis) e o substantivo ten
geennan. Essa construção gramatical dá a noção espacial. Desse modo, o que
Jesus quer dizer é que alguém é “separado para dentro da Geena”. Mas, o que era
a Geena? A palavra traduzida por “inferno” (geena) era uma referência a um
lugar chamado de “Vale de Hinom” (Cf. Js 15.8; 16.18; 2 Rs 23.
10; 2 Cr 33.6). Ficava ao sul de Jerusalém e lá, os antigos judeus apóstatas,
sacrificaram seus filhos ao deus pagão Moloque (Cf. 2 Cr 16.3; 21.6; Jr 7. 31;
19.5,6; 32.35). Foi o Rei Josias quem pôs fim a essa prática e transformou o
lugar num lixão da cidade. Ali eram jogadas as carcaças de animais que eram
queimadas dia e noite. Havia um fogo por baixo do monturo e, por não faltar
carniças, nunca deixava de haver vermes. Veio a ser, portanto, o designativo do
lugar de juízo de Deus e se passaria a chamar “Vale da Matança”
(Cf. Jr 7. 32; 19. 6, 7). Ao dizer, então, que os ímpios “vão para a Geena
[inferno]” têm-se uma ideia acerca do horrível lugar. Decerto que não havia
outra figura para demonstrar quão terrível e miserável é o inferno. Não havia
descrição mais chocante para descrever sofrimento e tormento. Então, afirmamos
à luz das Escrituras, o inferno é um lugar real.
3. É um lugar de consciência – ora, ao dizer que “é
melhor isso do que aquilo”, Jesus Cristo revela que aqueles que vão
para o inferno estão conscientes de suas escolhas. Poderiam ter escolhido “ficar
sem uma mão, um pé ou um olho” e entrar no reino de Deus, mas
preferiram perder a sua vida. Semelhante imagem apresenta no v. 42 – “melhor
lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma pedra de moinho e que fosse lançado no
mar” – em que aquele que fosse motivo de tropeço para um crente mais
pequenino estava ciente do tropeço causado. Também o causador de tropeço estava
consciente de sua pedra no pescoço e do lugar onde estava se lançando. De igual
modo, aqueles que vão para o inferno saberão onde estão e por que estão ali.
4. É um lugar de permanente sofrimento – quando Jesus diz que “o
fogo nunca se apaga e o verme não morre”, aponta para uma realidade
permanente. O que mantém o fogo aceso é a existência de material para
combustão. No inferno não faltará material para combustão. Diz Anthony Hoekema:
“O objetivo das figuras, porém, é que o tormento e angústia internos,
simbolizados pelo verme, nunca terão fim e os sofrimentos exteriores
simbolizados pelo fogo nunca cessarão. Se as figuras utilizadas nesta passagem
não significam sofrimento sem fim, então elas não significarão coisa alguma”.
Por diversas vezes, Jesus usa figuras semelhantes para falar do sofrimento
eterno. Por exemplo, Jesus disse que é um lugar descrito como uma “fornalha
de fogo” onde “haverá choro e ranger de dentes” (Mateus
13.50;); Jesus disse que os justos irão para vida eterna, mas os ímpios para “o
tormento eterno” (Mateus 25.46). Ora, não faria sentido pensar que os
justos estarão juntos a Deus por toda eternidade e, no mesmo texto, Jesus
pensar que o tormento é temporário. O inferno também é chamado de “trevas”
(Mateus 25.30; 22.13). Em outra designação é que os que são destinados ao
inferno “ira e indignação […] tribulação e angústia” (Romanos 2.
6-9). De acordo com João, os ímpios serão “atormentados de dia e de noite
pelos séculos dos séculos” (Apocalipse 20.10). De acordo com Apocalipse
19.20, a Besta e o Falso Profeta foram lançados vivos no “lago de
fogo e enxofre”. Porém, depois de Mil Anos eles ainda estavam lá, onde
receberão a companhia do diabo (Cf. Apocalipse 20.10).
5. O inferno é o lugar da Ira de Deus – quando Jesus diz “fogo
que nunca se apaga”, isso nos fala não apenas do sofrimento, mas também
da ira de Deus. Em mais de 600 lugares, a Bíblia fala sobre a ira de Deus. No
caso específico do inferno, o fogo não é purificador, mas o “fogo da ira de
Deus”. Alguns há que costumam colocar os atributos de Deus uns contra os
outros, como se, porventura, algum atributo de Deus prevalecesse sobre os
demais. Porém, a justiça de Deus, bem como seu amor e soberania, exigem a
existência do inferno. Porque Deus é justo, ele não pode contemplar os pecados (Hebreus
1.13). Porque Deus é amor e amou ao mundo, aqueles que rejeitam esse grande
amor rejeitam tão grande salvação (Hebreus 2.3). Porque Deus é soberano, o mal precisa ser
derrotado. Deus vencerá no final (Apocalipse 20). O inferno, portanto, é
o efeito da Ira de Deus. Conclui-se daí que o inferno não é governado por
Satanás, mas Deus Reina também no inferno. Como disse William Hendriksen: “o
inferno é inferno porque Deus está lá, Deus em toda a sua ira (Hebreus 12.29;
Apocalipse 6.16). O céu é céu porque Deus está lá, Deus em todo o seu amor. É
desta presença de amor que o ímpio é banido para sempre.”
6. Jesus ensina que é possível livrar-se de ir para o inferno –
ao dizer “melhor é isso do que aquilo”, Jesus apresenta uma
maneira de ser lançado no inferno. Diante do contexto maior (8.34ss), fica
claro que os “seguidores de Jesus Cristo”, porque renunciaram aos seus pecados,
negaram-se a si mesmo, tomaram a sua cruz e, até mesmo, perderam a sua vida “por
amor de mim [Jesus Cristo] e do Evangelho” (Cf. 8.35). Assim, ao fazer
a comparação entre o que é “melhor”, estamos diante do teste do Senhor para
saber quem é seu discípulo ou não. Aqueles que não renunciam seus pecados aqui
terão de sofrer com eles longe da Glória de Deus, em eterno sofrimento. Jesus
apresentou o preço a se evitar. Outra coisa, por duas vezes Jesus diz “entrares
na vida” (v. 43, 45) e uma vez diz “entrares o reino de Deus”.
Ficamos sabendo pelo interlocutor João que ninguém pode ver o reino de Deus se
não nascer de novo (João 3.7). Por “novo nascimento” o
cristianismo ensina ser “a alegria sincera em Deus, por Cristo (1), e o forte
desejo de viver conforme a vontade de Deus em todas as boas obras (2). (Isaias
57:15; Romanos 5:1,2; Romanos 14:17. (2) Romanos 6:10,11; Galatas 2:19,20)”
(Catecismo de Heidelberg, p. 90). O próprio Jesus reconheceu que o inferno não
foi preparado primeiramente para o homem, mas para o “Diabo e seus Anjos”
(Mateus 25.41). E para livrar o homem de ir para o inferno, “Deus amou o
mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). Porém,
porque o homem permanece indiferente a Jesus Cristo, ou seja, não crê no Filho,
então “não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece” (João
3.36).
O
Céu é o seu lugar: “Mas a nossa pátria está nos céus, donde também
aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo” – Filipenses 3.20
I.
NO CÉU TEREMOS A RESTAURAÇÃO DO PRÓPRIO UNIVERSO
– Apocalipse 21 V. 1 – “Então vi novos céus e nova terra, pois o
primeiro céu e a primeira terra tinham passado; e o mar já não existia.”
1.
A redenção alcançou todo o cosmos – v. 1
A
natureza escravizada pelo pecado (Romanos 8.20,21), agora está completamente
restaurada. Deus não cria um céu e uma nova terra, mas torna-os novo, como do
nosso corpo, fará um novo corpo. Não é aniquilamento, mas renovação.
2.
Não haverá mais nenhuma contaminação – v. 1
“E
o mar não mais existirá”. Isso é um símbolo. Aqui
o mar é o que separa. João foi banido para a Ilha de Patmos. Também o mar é o
que contamina (Isaias 57.20). Do mar surgiu a besta que perseguiu a igreja. No
novo céu e na nova terra não haverá mais rebelião, contaminação nem pecado.
II.
O CÉU É CONHECIDO PELO QUE NÃO EXISTE LÁ – v. 4 – “Ele
enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem
choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou".
1. No céu não haverá dor
A
dor é consequência do pecado. A dor física, moral, emocional, espiritual não
vai entrar no céu. Não haverá mais sofrimento, enfermidade, defeito físico,
cansaço, fadiga, depressão, traição.
2.
No céu não haverá mais lágrimas
Não
haverá choro nas ruas da nova Jerusalém. Este mundo é um vale de lágrimas.
Muitas vezes alagamos o nosso leito com nossas lágrimas. Choramos por nós,
pelos nossos filhos, pela nossa família, pela nossa igreja, pela nossa pátria.
Entramos no mundo chorando e saímos dele com lágrimas. Mas Deus é quem vai
enxugar nossas lágrimas. Não é autoconsolo.
3.
No céu não haverá luto nem morte
A
morte foi lançada no lago de fogo (Ap 20.15). Ela não pode mais nos atingir.
Fomos revestidos da imortalidade. Tragada foi a morte pela vitória. No céu não
há vestes mortuárias, velórios, enterro, cemitério. No céu não há despedida. No
céu não há separação, acidente, morte, adeus.
III.
O CÉU É CONHECIDO POR QUEM VAI ESTAR LÁ – V. 2 – “Vi
a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus,
preparada como uma noiva adornada para o seu marido.”
1. A cidade santa, a nova Jerusalém, a noiva adornada
para o seu esposo
A
igreja glorificada, composta de todos os remidos, de todos os lugares, de todos
os tempos, comprada pelo sangue do Cordeiro, amada pelo Pai, selada pelo ES é a
cidade santa, a nova Jerusalém em contraste com a grande Babilônia, a cidade do
pecado.
Ela
é a noiva adornada para o seu esposo em contraste com a grande Meretriz. O
Senhor só tem um povo, uma igreja, uma família, uma noiva, uma cidade santa.
2.
Essa noiva foi adornada para o seu esposo
O
próprio noivo a purificou, a lavou, a adornou. Ela será apresentada igreja
santa, nova pura, imaculada, sem defeito. A noiva amada, comprada, amparada,
consolada, restaurada e glorificada.
3.
Essa noiva vai estar no céu pela graça – v. 6,7 – “Disse-me ainda:
"Está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. A quem tiver
sede, darei de beber gratuitamente da fonte da água da vida. O vencedor herdará
tudo isto, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.”
Feito está! Deus já completou toda a obra da redenção (João
19.30; Apocalipse 16.17; Apocalipse 21.6).
Os
sedentos bebem de graça da água da vida. Todos os que têm sede podem saciar.
Todos os que buscam encontram. Todos os que vêm a Cristo, ele os acolhe.
IV.
O CÉU É CÉU PORQUE LÁ ESTAREMOS EM COMUNHÃO COM DEUS –
V. 2,3,7
1.
Porque a vida no céu será como uma festa de casamento que nunca termina
– v. 2 – “Vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da
parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido”.
As
bodas passavam por quatro fases: 1) O compromisso; 2) A Preparação; 3) A vinda
do Noivo; 4) A festa. O céu é uma festa. Alegria, celebração, devoção.
Deleitar-nos-emos em seu amor. Ele se alegrará em nós como o noivo se alegra da
sua noiva. Esta festa nunca vai acabar.
2.
Porque o céu será profundamente envolvido pela presença de Deus
– v. 3 – “Ouvi uma forte voz que vinha do trono e dizia: "Agora o
tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais ele viverá. Eles serão os
seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus.”
O céu é céu porque Deus está presente. Depois que o véu
do templo rasgou, Deus não habita mais no templo, mas na igreja. O Espírito
Santo enche não o templo, mas os crentes. Agora somos santuário onde Deus
habita. Veremos Cristo face a face. Vê-lo-emos como ele é. Ele vai morar
conosco. Não vai mais haver separação entre nós e Deus. A glória do Senhor vai
brilhar sobre nós.
3.
Porque no céu teremos profunda comunhão com Deus
– v. 3b
Deus
habitará com eles. Eles serão povos de Deus. Aqui caem as divisas não só do
Israel étnico, como das denominações religiosas. Lá não seremos um povo
separado, segregado, departamentalizado. Lá não seremos Presbiterianos, Batistas
ou Assembleianos. Seremos a igreja, a noiva, a cidade santa, a família de Deus,
povo de Deus.
4.
Porque no céu desfrutaremos plenamente da nossa filiação
– v. 7 – “O vencedor herdará tudo isto, e eu serei seu Deus, e ele será
meu filho. “
A igreja é a noiva do Cordeiro e a filha do Pai.
Tomaremos posse da nossa herança incorruptível.
5.
A nova Jerusalém tem espaço para todos os remidos
– v. 15-17 – “O anjo que falava comigo tinha como medida uma vara feita
de ouro, para medir a cidade, suas portas e seus muros. A cidade era
quadrangular, de comprimento e largura iguais. Ele mediu a cidade com a vara;
tinha dois mil e duzentos quilômetros de comprimento; a largura e a altura eram
iguais ao comprimento.”
A cidade é quadrangular: comprimento, largura e altura
iguais. A cidade tem doze mil estádios, ou seja, 2.200 Km de comprimento, de
largura e de altura. Não existe nada parecido no planeta. É uma cidade que vai
de São Paulo a Aracaju. Na Nova Jerusalém, a maior montanha da terra, o pico
Everest, desaparece mais de 240 vezes. Essa cidade é um verdadeiro cosmos de
glória e santidade.
É
óbvio que esses números representam a simetria, a perfeição, a vastidão e a
totalidade da Nova Jerusalém. Não existem bairros ricos e pobres nessa cidade.
Não existem casebres. Existem mansões, feitas não por mãos. Deus é o arquiteto
e fundador dessa cidade.
CONCLUSÃO
1.
Você já é um habitante dessa cidade santa? Seu lugar já está preparado nessa
cidade?
2.
Onde você tem colocado o seu coração? Na nova Jerusalém ou na grande Babilônia?
3.
A qual igreja você pertence: à Noiva ou à grande Meretriz?
4.
Qual é o seu destino: o paraíso ou o lago de fogo?
5.
Para onde você está indo: para o Casa do Pai, onde o Cordeiro é a lâmpada
eterna ou para as trevas exteriores?
6.
Onde está o seu prazer: em servir a Deus ou deleitar-se no pecado?
7.
Hoje é o dia da sua escolha, da sua decisão. Escolha a vida para que você viva
eternamente!
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